26 de novembro de 2010

Marisa Monte - Gentileza

Amor, palavra que liberta!


Tanta gente mudou
tanta coisa mudou
e a cabeça inundou com aquela misturinha de sonhos...

Amne

21 de novembro de 2010

Can't Help Myself


As coisas não saíram conforme o esperado
Mas quem se importa, não é?

Os Cortes ainda sangram
Jorrando uma aridez ácida
De fato não me faço entender na maioria das vezes

Não quero mais andar
Não quero voltar
A estagnação é ruim

De fato não me fiz entender
Mas isto é passado, e dizem que a vida seguiu
Tenho aquele novo segundo apontando no relógio agora
Mas não me faço entender
Não me faço entender
qualquer compreensão parece barata demais para meus pecados

Algumas absolvições saem caras demais
Algumas lágrimas também
Mas quem se importa?

Nenhum tipo de casulo é forte o suficiente
Certas influências fazem muito mal...
Talvez um dia
Silêncio seja alegria.

Amne

Quintana


Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém...
E poder ter a absoluta certeza de que esse alguém
também pensa em mim quando fecha os olhos,
que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas
renúncias e loucuras, alguém me valoriza
pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo,
que abusa demais dos bons sentimentos
que a vida proporciona,
que dê valor ao que realmente importa,
que é meu sentimento...e não brinque com ele.

Mario Quintana

16 de novembro de 2010

Surpresas


Não escrevi mais cartas,
agora, apenas amanheço.
Deixei de ver as coisas tão fáceis
É bem provável que mais dias passem
e a vida siga.

Sou agora, e em fim, aquela velha soma
de minhas complexidades.
Talvez eu nem sequer seja tão má
Talvez eu nem sequer seja tão boa
Talvez apenas a soma dos meus próprios paradigmas

Coisas bem menores me causam surpresa
Enquanto tolero imensidões
Sinto falta
Sinto tudo
Algumas Surpresas
com o tamanho do vento...

Amne

4 de novembro de 2010

Fazendo sentido...


"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito e do trabalho, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam o brilho nos olhos,
sorrisos e soluços, coração aos tropeções, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte
ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo,
não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando
lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar.

Estejamos vivos, então!"
(Pablo Neruda)