9 de março de 2011

Dinossauro


Existe alguma coisa em ser mãe...
É uma espécie de fragilidade grosseira.
Percebi , estes dias, que ando meio pragmática com o molho no macarrão.
Tem anseios que o tempo leva e a gente nem viu...
Sente, já passou.
São impulsos mínimos.
São sorrisos quase eternos.
São, é noite inteira.
E uma complexidade em menos de um dia completado.
Agora têm lição de matemática, mas, tudo bem, ele é “fera”...
Existe reforço as quartas para português, e suas tramas de língua mais que composta.
Estamos aprendendo a fazer silêncio um para o outro.
Crescemos juntos nós dois, e mais algumas porções de nossas discussões de sim e de não.
Quem manda afinal na vida de quem?
Ele esta desvendando o próprio corpo, enquanto desvendo minha alma molhada.
Continuamos dançando e tomando chuva, mais da segunda!
Numa bem aventurança...
Nós dois.
Eu, e mais meio (de mim).
Pintamos a parede da sala. Plantamos margaridas, e alface.
Parece, que logo teremos flores (rs).
Na amargura, minha, ele ri.
Na dele, faço cafuné em silêncio... E logo passa...
Dias de um novo dia.
E.
A vida passa, passadinha...
Engraçada.
Molhada...
Mal passada.
Com brigadeiro antes do jantar.
Bronca antes do banho.
Gargalhadas na esquina.

Hoje, o dinossauro foi explicadinho:
Quatro braços e nenhuma perna.
Aquelas montanhas nas costas.
Dois olhos. Mas, ele também pode nadar.
Falta colorir, tudo porque a argila ainda está mole.

Conversamos sobre histórias que moram nas rugas, e que existem muitos lugares no mundo “todo”...
Papos que eternos dançam, dançarão intactos em minha mente.
Deve ser coisa de mãe...Em ser mãe...

Amne

Rede Semântica