29 de dezembro de 2012

Constatação

"Aí se abre um olho de cada vez, porque não é sempre que os olhos dizem a verdade. Aí se sorri demoradamente, agradecendo a vida. E suas constantes modificações e surpresas!!!" Amne

24 de dezembro de 2012

Vó!

" Ainda existem situações sublimes... " Amne

Smile





Resolvi que escreveria algumas palavras , mas não apenas para os meus amigos. Mas sim, como outro ser humano que deseja ajudar a modificar certas coisas para que cada um possa ser mais e mais feliz.
Vamos começar pela palavra FELICIDADE, a gente bota tanta pilha nela, que esquece que ela acontece enquanto a gente está dando um sorriso bobo com a alma. Ser feliz é apreciar as menores maiores coisas da vida. É olhar nas entrelinhas do dia a dia. É abrir os olhos pela manhã e aproveitar as mínimas oportunidades! É respirar mais profundamente, mesmo.

Olhando para o mundo e para as pessoas com o melhor olhar possível. 
Os detalhes são as maiores fontes de riqueza diária. É separar, literalmente, o joio do trigo!

Agora para que olhemos para a fora, vem o passo que eu acredito ser o mais difícil,  é preciso que cada um de nós olhe para dentro. E isso requer duas coisas: livrar-se dos pré conceitos e muita maturidade, essa parte dói (já vou avisando, logo). É quando a vida exige na marra teu crescimento, na marra mesmo, afinal, a gente nunca está preparo. Nunca!
E quando a gente olha bem lá no fundo, a gente se depara com o passado, o nosso, e com o futuro, aquele que deixamos de olhar já tem algum tempo, porque a gente esqueceu há algum tempo que a gente está vivo... Porque ficamos preocupados em sobreviver, e nos esquecemos de olhar para a vida! 

E a vida é IMENSA! Muito maior do quadradinho que a gente teima em colocá-la...
Essa parte eu chamo de “Se reconhecendo no espelho”:  Aquela fase que você consegue lembrar de quem você sonhou em ser um dia. É o que aqueles livros medonhos de auto ajuda chamam de auto- estima.

(Preciso fazer um parênteses, " - Não percam tempo lendo isso, conversem com um amigo. Não tem um desses? Saia agora e faça um novo amigo! Eles vão falar tudo o que os caras escreveram nos livros, com a diferença que você não vai gastar dinheiro, vai sorrir e ganhar um abração no final..")

Auto- Estima: É quando a gente se toca, que apesar de váaaarias coisinhas, a gente é muito legal. A gente evoluiu ...e começa a ter ESTIMA por aquilo que nos tornamos. Mesmo que estejamos longe daquilo que a gente achava que se tornaria, quando éramos adolescentes. Sabendo aproveitar melhor as situações que a vida impõe, e eu chamo essa parte de desenvolver suas habilidades: CONFIAR. Confiar em você mesmo, no seu discernimento e valores. Não é uma habilidade nada fácil de se desenvolver, pois somos fabricados com a pecinha da culpa, e sempre nos punimos por tudo.
Mas essa auto- confiança é fundamental para nos conduzirmos pela vida. É uma habilidade para exercitarmos diariamente, e para sempre.

 Mas para confiarmos em nós, primeiro precisamos saber exatamente quem nós nos tornamos. Como confiarmos em quem não reconhecemos mais??? É preciso INTEGRIDADE para darmos o próximo passo.
Essa parte da integridade a gente pode parar para pensar e chegar há uma conclusão: Danou-se! As vezes a gente conduziu a vida de uma maneira tão maluca que agora ficará difícil de se  manter fiel às suas palavras e compromissos. Daí fica aquele jogo de empurra dentro do peito e do cérebro da gente. Essa parte é importante: Auto- avaliação!  
Nessa parte eu abro um parênteses para  a importância de se livrar de alguns pesos: Culpas, preconceitos, medos e crenças. Digo sempre e repito: Nem a terra sob nossos pés está estagnada. Então, por que a gente precisa ser fixo? A graça da coisa está mesmo em se permitir mudar, transformar, evoluir... Na natureza nada é constante, reparem bem. A SABEDORIA  da coisa está em se divertir ao máximo com as mudanças, transformando-as em oportunidades! Pois cada vez que a gente vai contra aquilo que precisamos, queremos e acreditamos... a gente perde a auto-fé! A gente decepciona a gente mesmo e passa a nos tratar com desrespeito.
Viver é um risco,  que a maioria das pessoas abre mão, se escondendo atrás das situações por pura comodidade e COVARDIA. A maioria abre mão de saber quem é. Eu pergunto: como pode? Sinto pena dessas pessoas, jamais saberão sobre a intensidade de viver. Tudo que o produzimos literalmente acaba fazendo parte de quem somos.

Parece que a hora é agora.
2013!
Vamos olhar mais no fundo dos nossos olhos.
Vamos fazer amigos e se reconquistar  todo dia.
Vamos nos perdoar e seguir em frente, pois a vida é LINDA e cheia de INCALCULÁVEIS OPORTUNIDADES!

Sejamos felizes,
FELIZ 2013!!!



22 de dezembro de 2012

by Nat King Cole

Caros amigos, estive pensando em lhes escrever sem ser redundante. E a saída que encontrei foi pensar que gosto do cara que teve a brilhante ideia de inventar o calendário. A parte boa de existir uma data que corta o tempo,o ano novo, é poder parar e avaliar o que fará de melhor dali em frente. É uma desculpa linda que temos para renovar esperanças e sonhos... Penso que o espírito que o natal promove é simbologicamente a manifestação de uma sociedade perfeita ( fora o consumismo- claro!), pois é uma das poucas datas que as pessoas se tocam em viver a caridade, praticar a generosidade e a humanidade. Já imaginaram que batuta seria se essa manifestação brotasse nas pessoas o ano todo, como teríamos mais resquícios de igualdade e fraternidade? A vida é feita de escolhas! Então espero que cada um de nós escolha ser feliz em 2013, com amor, trabalho, respeito e muita saúde! Que cada um de nós renove seus sonhos e corra atrás na busca pela realização... Espero que consigamos melhorar o mundo, acreditando forte nisso, nesse ano, nem que seja um pouquinho. Que esse ano impere o simples e o equilíbrio. um enorrrrrrrrrrrrrrrme abraço, feliz natal e um LINDO e, FELIZ 2013! Amne =D

15 de dezembro de 2012

Lindo Poema.


Letra mais linda de Luiz Tatit!...Esse cara é incrível!

"Preciso voltar a levar a sério esse negócio de brincar de palavras...
Preciso voltar a ser eu!"
Amne


Cuidado ao Sonhar

De repente a gente olha para a própria vida, e se faz claro: Somos singelas marionetes da brincadeira Divina. E se faz clara, a necessidade de recordar cada pedido feito à ele anteriormente.
Amne

14 de dezembro de 2012

Saudade

Amor,é quando alguém já morou ao lado do seu coração. Ao ponto de tocá-lo. Fez morada na sua alma, e cada vez que se distancia... Uma estrela morre!
Amne

Coragem para seguir

Agora pela manhã peguei cuidadosamente cada sentimento meu, com carinho os dobrei, delicadamente. Abrindo uma das minhas gavetas, eu os organizei em caixinhas. Mas, alguns se negaram ao formato.
Não tinha muito o que eu pudesse fazer, conversei e pedi calma. Aqueles mais agitados desdobraram-se, e ficaram dançando dentro do imaginário do meu dia... Amne

Muito prazer





...Vamos seguindo alertas.
Em busca dos, tão nossos, pequeninos milagres...
Venho seguindo daqui, roubando os fragmentos de alma que me faltam, que caíram pelo caminho.
Essa instabilidade do acaso, dos papéis e mais um milhão de livros gastos e de distâncias. Sigo do lado de cá, mastigando sonhos e comendo meus universos de dor.
Sorrindo das minhas coleções de desencontros, desamores e des-ilusões. Nessa travessia sem fim, só para ver se me encontro,enquanto desenho nas paredes dos meus sonhos. Uma ausência de pessoas e consolos,
Sigo.
Mas volto, as vezes, para olhar bem no fundo dos olhos daqueles que cruzo.
E olho com a delicadeza que me é assim tão peculiar.

Sabe, sigo distribuindo aquilo que busco.
Perto e distante de mim.
Como sempre foi, e é até, e então.
Reconsiderando aquilo que fui.
Somos, então, outro dia.
Quando parece que o tudo é pouco
E a força é, e anda tão rouca...inaudível.
Confissões de olhares autônomos,
E distancias cuidadosamente construídas,
com aqueles muros imaginários que fiz nas areias da praia
de uma história mal sonhada de realidade;

Sigo.
Mas volto, as vezes, para deitar em amores imaginários
Sentindo sentidos, seus cheiros e gostos
E não gosto de me machucar. Não mais...
Foi- se o tempo que eu vivia em carne viva.

As vezes eu também preciso me ler, enquanto escuto aos outros
Me compreender é extremo
Difícil, e requer muita concentração.

Ajam miudezas e simplicidades,
lápis coloridos e açúcar para me confeitar...
Ajam olhares ralos de julgamentos.
As vezes é preciso bem mais que o sentir, me sentir.
Interpretando minha coleção de pedras e de silêncios...

Porque,
Eu conheço uma menina
Que tão pequena andou sendo grande
Que de tão triste fabricou lágrimas que se transformaram em chuva
Lá, em seu quintal desértico

Que não tem certeza de nada
Se transmutando enquanto respira
Que já teve medo de quase tudo
E conversa com a esperança até hoje

Que é rabugenta e sistemática
Que gosta de gente estranha
E tardes ensolaradas
(sem falar do vento...ah o vento...)
Que respira poesia,
com sua falta de ar constante

Que canta sem saber a letra
Que dança mesmo caindo às vezes
Que adora hora certa e local combinado
Que prefere não crescer por medo da dor

Inclusive,
Que não aprendeu como ser “gente normal”
Que adora pintar os olhos e as unhas do pé
Que lê Quintana como parte da família
E prende o cabelo bem no alto
Enxergando divindade de mármore
Em sua beleza já fria

Que ri sem ter motivo
Que adora joaninha
E morder pés que ainda não cresceram
Que não gosta de quiabo
Nem de bananada...
Que se preocupa com o futuro

E que não se parece com nada,
e provavelmente, nem se pareça com ninguém
Pois foi feita do acaso pela falta de faces

E tem medo do “monstro” barata e suas antenas
Que procura tatu bola
E gosta de sorvete de limão
Que briga em palanques
(Mesmo sem saber a motivação, com seu ímpeto desenfreado e sede sabe-se lá Deus do quê...)
Que se indigna com pouco
E não tolera injustiças!
Que se esquece de tudo...Com aquela suavidade de quem dorme e acorda tarde.

Mas carrega pessoas no bolso, junto às suas balas de hortelã
Que odeia a louça na pia, mas adora brinquedo no chão
Que é criança por opção, menina por dedicação e mulher pela mais pura necessidade
Que não sabe onde é o norte
Mas anda se equilibrando no meio fio
Pois as vezes, a vida brinca de surrupiar seu chão

Ah, eu conheço uma mulher ...
Que quase não cabe mais dentro dela,
Que dobra a alma todo dia para que caiba no corpo
( e pretende aprender voar...)
E que deixa as portas sempre abertas
Para diminuir distancias...

Uma menina feita de sonhos, fracassos, conquistas
Feita de nuvem e de chão.
Feita de ar.
Feita de ilusão.
Feita só de argila, sem nome, e vinda de lugar algum.

Uma mulher com alma de menina
Uma menina com a força de uma pluma
e a vontade de um trovão.
Apenas uma menina que eu conheço.
E reconheço no espelho pela manhã...
Para quem eu digo: “Bom Dia”
... e garanto que no final vai dar tudo certo!

Mesmo quando ela se sente sozinha, pequena bem pequeninha
Porque ela é só uma menina num formado melhorado pelo tempo
que fala preguiçoso logo cedo bem cedinho,
e canta leve pros anjos dormirem...
Aquela
Que bagunça todas as suas vidas
Enquanto embala no colo dias bem mais claros que agora.

Que sente saudade daquela desconhecida
E escreve na escuridão da noite,
Com aquele nó de fuzileiro na garganta

Porque as vezes as palavras resolvem fugir do peito
Enquanto todos dormem...
Desbravando a imensidão do espaço.

Desenhando vida na escuridão
Nessa oportunidade que a noite me trás junto aos meus papéis
Minha beleza salta fora ao alcance de minhas mãos
Eis- me aqui. Muito prazer,
Amne

" onde o amor for infinito que eu encontre o meu lugar..."

3 de dezembro de 2012

As vezes eu me esqueço de respirar...

Gritos



"Gritos aleatórios"


Ei você, que é feliz por nada
Cá estou ensacando minhas tristezas
Enquanto choro,  meu resto de ar dos pulmões

Ei você, que é feito de vento
Cá estou amarrando descobertas
Em uma nova coleção de retalhos
Com aquela velha desilusão desenganada
Com cada gota de suor que desperdiçamos
Com meus estilhaços de futuro

Enquanto choro, porque ninguém sabes de mim
Enquanto choro, pelos amores que nunca foram meus
Nessa miséria de vidas imaginadas
Nessa distancia de corações seminovos
Que se estende pelo chão
Decorando paisagens...
Minha única serventia nessa terra
É amarrar palavras, e nada mais...

Amne - hoje...