22 de fevereiro de 2010

Interesses


Interesse(s)

Eu sinto tanto ...
Quase que não sinto mais nada
Como se eu estivesse em uma ópera morna

O pote cheio de rachaduras esmigalhou-se na ventania
Dos meus dias

Ofertam-me corações
Risos e paixões
Como chuvas no verão
Sem peso
Sem emoção

Sorrio triste sem norte
Tudo é tão pouco
Hoje, e desde sempre

Sou a única esperança que possuo
Na trajetória que começou sem fim
Das coisas mais belas,
A infinita e inanimada perdição
em meu caminho.

Amne

Um comentário:

Nanda disse...

Somos a nossa própria perdição...Lindo isso.