19 de maio de 2010

"Não se volta se a meta é a estrela"


Aí a vida muda.
Sabe aquilo que eu chamava de "Fenômeno da minha existência"...então...
Passou à ter como pilares coisas bem pequenas, as menores coisas do mundo.
Grãozinhos de areia, o vento, estrela cadente ou talvez apenas ficar dois minutos inteiros com os olhos fechados sentada no sol.
Andei sacudindo tanta poeira do meu corpo, que minha alma andou amanhecendo mais leve. O que eu tinha como conhecimento armazenado, era quase um pólen comum, com o tamanho de um pulgão.
Não na mesma intensidade, é bem verdade... Mas acredito que perder, largar, afrouxar e desapegar das estruturas é bom... Acredito que é o tipo da coisa que faz muito bem obrigada. E faz bem, ou faria, pra todo mundo, embora de fato a estagnação é bem mais cômoda.
Agora lembrei daquele desenho tão lindo “Up -Altas aventuras”, quando o velhinho se vê obrigado à jogar fora um monte de coisas que para ele eram realmente importantes. Reavaliando sua própria vida, ele percebe que o relevante nos deixa marcas no corpo, na alma e claro... no coração.
Ando pensando muito em minha vida...Pensando no que tenho feito com minhas marcas. Ao que parece o pensador tem razão:

“O importante não é o que acontece...e sim o que a gente faz do que acontece com a gente.”

Dia desses algumas pessoas insistiram no fato de que eu deveria imprimir minha história em páginas branquinhas.
Pensei fração de segundo, e cheguei a conclusão que tanto por fazer tornou minha meta principal alcançar estrelas.
Sigo pensando.
Por enquanto, nunca gostei tanto de plantar sementes em algodão.
Amne

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