16 de junho de 2011

Com minha Alma Revestida


De repente me encontro
Entre minhas futilidades
Deixei de ser o sonho de alguém
Deixei de ser meu próprio sonho
Continuo colecionando pedras
Pré-requisito para as minhas infelicidades conquistadas
Uma falta de zelo
Com minha própria integridade...


Continuo me absolvendo no final de cada dia
Enquanto defino,
definhando minha vida
Com toda a falta de toque
Que eu consigo armazenar
Em bolsos furados pelo tempo
Por dias vazios de outrora
Pelo silêncio que esculpiu minha história
Pela alma cansada
Por uma vontade agonizante
De ser o sol...

Amne

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