29 de outubro de 2011

Quebrando protocolos


Numa conversa com outra pessoa; bem ali, outro dia
Ele citava a culpa, aquela que me culpo, mas que não é minha
Sarriando a mania de atribuir-me uma corcunda grande
Uma mania que tenho de me economizar
Cheia de por quês e respostas certeiras...

Enquanto ele e seu olhar analítico
Penhorava meus últimos minutos
Fiquei adocicando-me, na esperança de me perdoar por coisas que nem tenho culpa.
Na verdade me andou faltando açúcar
Para minhas artes infantis.
Quando troco letras,
Nomes e passos de lugar.

Absurdo é ter certezas demais.
Tudo bem.
Vou me perdoando aos pouquinhos...

Amne

Um comentário:

Marcos disse...

Ter "certeza" é um jeito certeiro
De errar.