"Gritos aleatórios"
Ei você, que é feliz por nada
Cá estou ensacando minhas tristezas
Enquanto choro, meu resto de ar dos pulmões
Ei você, que é feito de vento
Cá estou amarrando descobertas
Em uma nova coleção de retalhos
Com aquela velha desilusão desenganada
Com cada gota de suor que desperdiçamos
Com meus estilhaços de futuro
Enquanto choro, porque ninguém sabes de mim
Enquanto choro, pelos amores que nunca foram meus
Nessa miséria de vidas imaginadas
Nessa distancia de corações seminovos
Que se estende pelo chão
Decorando paisagens...
Minha única serventia nessa terra
É amarrar palavras, e nada mais...
Amne - hoje...
Um comentário:
amarrar palavras
com cordas de sentimentos
nao é pouco.
Postar um comentário