17 de janeiro de 2013

Genuinamente


Sou acumulativa. Minha criatividade vem da ansiedade que me surge sobre o tempo. Quero ser presente para aqueles que eu amo, amo poucos! Quero desistir de olhar aqueles que odeio. Reverencio o que desconheço. Tenho cantado cada vez mais alto. Sou chata, e acho o ser humano irritante e patético demais... Ando inquieta, etérea e debochada. Ando duvidando cada vez mais da formação histórica da Humanidade. Busco humor, mesmo ácido, na estética da dor. Acho arquétipos em tudo. Não entendo sobre o clima, vivo pegando chuva. Tenho uma comunicação falha. Não existe assimilação da minha essência. Tem dias histéricos, dramáticos e desesperadores. Tenho aprimorado minha expertise em risoto ...E me arrumado muito menos. Tem gente desacreditando da minha loucura, eu ignoro o resto. Tenho dias de divindade. Tem dias de afinidade com a coisa toda. Sou antiga e conservadora. Tenho desenhos na pele, e muitas vezes danço com eles. Tenho décadas muito especificas e datas infortunas. Entedio-me muito fácil, nada de cálculos e algumas pessoas ... Eu bocejo demais! Escolhi de novo a profissão errada! Sou sensível tipo pedra. Refletindo o presente, a reflexão codificada é ignorância. Uso linguagens quase humanas. Oscilo e vacilo. Assimilo-me através da poética do meio fio. Tenho admirado a transformação. De tudo um pouco, e sem paciência para nada. Rejeitando coisas bem menores... Metaforicamente, evoluí. Tem dias sem sensação alguma. Sou aérea e cheia de sons............................................................................................. Amne - em janeiro...

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