16 de fevereiro de 2009

Outro dia



Andei sentindo...acabei voando!


Outra forma, outro ponto, outra visão
Também sinto medo!
Muita coisa, tudo junto e ao mesmo tempo
Medo de existir daqui até o sempre
Assim tão sem peso
É possível?

Aconteceu um momento... eu parei de pensar!
Em um segundo cheio de toque
Com o impalpável
Irreconhecível demais para nós e toda nossa mania digna de
Ajeitar o mundo, que anda tão perdido.

Em que momento nasci tão pura?
Sem culpa...
O que há aqui dentro?
Você conseguiu ouvir?
São as borboletas dançando em meu estômago trêmulo.

Meninice não passa?
Dei para ser “eu” novamente?!
Qualquer hora me pego há pular amarelinhas...
( Contar estrelas no céu)

Você se "ri" ... pudera!
Também não se reconhece.

E agora pulamos? Segurando um no outro...
Tive uma idéia...fechamos os olhos! Quem sabe não passa?!
Preciso de um par mágico de sapatos...
pode até ser de cristal
Tenho mesmo detalhes miúdos
( e tão delicados... também pudera sou que é só açúcar...)

Tenho uma pequena parte tão feia,
Feita de solidões!!!
(Guarde isto, não veja jamais!Nem olhe...)

Leve só uma doçura que fabriquei para você
Em um instante em que eu deixei de me pertencer
( de respirar , de pensar... será que morri ou que nasci ali?)
Sem pensar em amanhãs.
Sem manifestações concretas de futuro.
Sem tocar o chão...pura forma minha
Flutuante...

E naquele momento tão diferente de mim...
tardinha,que se fez na noite.
Porque amanhã provavelmente é outro dia...
que bom.

Amne

Um comentário:

Anônimo disse...

amei
bjo