19 de junho de 2010

Parapluie


Quantas vidas me serão necessárias
pra que eu converse com a felicidade?
Tenho contado o tempo.
Seguido cada lição (lentamente).

Suavemente volto passo à passo contando as pedrinhas do caminho
São caminhos tão cuidados,então me equilibro diariamente
Replanto as flores que teimam chorosas em crescer
São distancias sem medidas
Proporções infundadas

Delicadezas que fabriquei pro vazio
É claro que em meu ritmo,
aquele de quem nada sabe.

Não sei ... dizem estar tudo bem.
Mas meu mundo e seu giro contrário ainda me doem...
Sinto-me presa em alguma caixinha de música,
Girando solitária com meu guarda-chuva nas mãos!
Amne

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