As marcas nos seus olhos tristonhos
O colorido de suas asas
a flutuar sonhos e poeira
Numa fantasia faceira
Num último suspiro de vida
Cunhada na terra vermelha
No barro
Na simplicidade da arte
Na delicadeza da aurora
No tempo que não veio
Aquilo que um dia belo dançava entre as flores
Aplacando suas maiores dores
Seus lençóis
Sua sina de menina
Sua coleção de tempestades
De pedras e punhais
De véus acetinados
Da espera tranqüila de quem passa
De quem virá e de quem veio
Triste sina
Dos seus olhos tristes
Da fantasia faceira
De um sonho amanhecido
O Pó.
Amne
30 de maio de 2011
A menina que passa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Lindo... amei de verdade!
Beijocas...
Belo Poeema
Parabens!
Mais um selinho para vc no Engenheiras Enroladas! Passa lá para ver!
Beijocas
Tu sabias que sou teu fã, né, poetinha?
Postar um comentário