
Tantas as gaiolas mágicas e seus pássaros sem asas
(Em silêncio)
Sem silêncios.
Nunca mais corra no caminho que desconhece
Nem por um segundo qualquer.
Dance delicadamente entre as mãos do agora.
Porque é noite mais uma vez.
E nas noites poucas são as cores
Em olhares tão perdidos,
quanto os meus.
Esta incompletude de quem guarda universos.
Esta quietude da sabedoria do sentir.
A contra mão do tempo eterno.
Nunca mais falarei dos verões e suas noites quentes.
Talvez, um dia eu escreva noites quentes e suas brisas do mar.
Hoje digerindo o último ontem.
Porque no fundo o todo mora na gente...
Amne
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