30 de julho de 2008

Pranto meu

Tantas


Noite passada fiquei esperando a lua cair do céu
Eu, meu coração de menina e aquela árvore perfumada dali de fora
Me sinto tão só ...só
E a lua ainda não caiu
A intenção era tão doce
Esperando você pela estrada
Lhe proferi tantos devaneios
Eu estava aqui comigo e as minhas paredes
Meus papéis e meus prantos
Mas singelamente nada aconteceu
Tudo isso porque sou assim cheia de coisas pequenas
Vagando pelos planetas imaginários de meus dias
Porque você anda deixando a doçura meio gasta
Já nem sei se bruxa ou fada fui...que sou, serei, seria
Me torno todos os dias
tento ser um pedaço de qualquer coisa
e mais dia que vêm assim para mim
numa brutalidade natural do universo
que anda muito a conspirar por nós
brinco de poeta nas tardinhas mansas e em noites vazias
este é o meu pouco a ofertar
sei que é bem pouco, pobre
só Deus sabe o quanto me custa meras palavras
Sóis ...chuvas cheias de alguma tempestade
e gotículas de areia fina
comecei minha dura vingança
agora desmereço as flores e suas cores

Amne

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