12 de janeiro de 2010

A gota do veneno na longa hora de morrer


O que temos sobre a mesa, senão
Um jogo de baralho gasto e desfalcado
E devaneios tortos de uma causa injusta...
Nunca escreverei sobre este jardim com peças mortas,
pessoas mudas...onde se torturam crianças!
O meu mundo entre escadarias contrárias se desfez
em partículas macro estruturadas de nada
Escavei pilares em geléia doce e incrivelmente doentia no efeito
Efêmero da dor doida e rancorosa de ontem
Onde nasceram flores tristes
Pra nunca mais crer
Pra nunca mais acontecer e voltar num tempo que sequer existiu
Abraçada as dores
Enrolada as angustias
E coroada por lágrimas de sal...
Sigo, fico e vou
Por falta de opção das palavras!
Na hora da morte sem fim.
Amne

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