
Brincar com a vida
brincar com olhos, olhares e sorrisos
brincar com os lugares dos sonhos
brincar com a ironia de existir
(apesar de tudo isso)
Redimindo os medos
nas celas prisioneiras
A felicidade abstrata
de um dia a dia fantasiado
numa folha de papel...
A espera da última gota do oceano.
A fuga da impossibilidade desta Terra.
Num planeta solitário
de um vago devaneio eterno.
O temor de sentir
O temor de não sentir
O mesmo caminho vindo, indo e foi
A coleção de dores quase moles
quase nossas
quase verdadeiras...
A fuga do reencontro.
A espera por novos dias
Uma imagem antiga
incomodando o sono
aquele de se sentir.
coisas das manhãs de domingo
calmas
rancorosas
cheias
do vazio que sobrou...
na sobra do meu peito.
Amne
Nenhum comentário:
Postar um comentário