2 de abril de 2010

Uma gentileza


As vezes eu penso.
As vezes sei lá...
Tantos são os nós
Desta vã jornada triste
Entre sonhos, todo o mal dos santos

O conformismo dos cínicos da madrugada
O caos da cura que não se tem
Nem mesmo na cruz do altar

A presença da ausência do sentir tudo outra vez
Entre as noites que ansiavam não ter mais fim
As vezes sei lá...
Me faço e refaço em cada defeito grandioso
Calco no vazio todos os nós
Dados por nós num dia que já se perdeu
Aquele dia sem fim
Feito de loucos e de nós

Tudo aquilo
A manipulação da vida em suspiros, olhares
seres.
A cura pra doença tanta
A distância entre se ter
Ao menos mais um pouquinho...
Marcas que culminam em cicatrizes belas
O futuro do nunca mais.
Amne

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