10 de abril de 2009

Conversando com o mar...



Um tom rosa na pele

Do que somos capazes por um olhar sincero?
Feito daquela tarde e de um tom de pele mais róseo...
Quanto carinho cabe em uma cumplicidade?
...chega à surpreender, não é?
Não existem distâncias ...só existem adivinhações!
Mimetismo até no pensamento.
Contraditório, entretanto tempestade.

Parei de comer (enfim) minhas esperanças com pão,
Hoje eu até as encaro.
Dizem que ando grande...mesmo continuando pequena.

Agora, agora mesmo fiquei olhando para o céu
Seu tamanho modificou-se no meu olhar.
Comecei a gostar de não ter certeza
Apenas contrariedades...logo eu, preterida pela razão.

Então me refaço
Tramando poesia no cair da tarde
De frente pro mar...

Pensando em sentir
Lembrei da dor!
Contei minhas graças e meus sorrisos tolos de menina
Que encantada ...encantou um certo encanto de alguém.

Porque o que é impossível de se perder a gente não perde,
Mesmo tentando.
Apenas fecha em uma caixinha e guarda no bolso
...para que brote
Dentro de nós.

Porque até o sol se jogou na água neste instante.
Agora, quando eu e meus devaneios choramos sorrindo
Com inveja do sol...
Mas a brisa, a brisa que o mar trouxe, me acolheu.
Juntando as conchinhas que sobraram.

Passo a passo sozinha de areia venho e me refaço
Refaço
Refaço...
Passo a passo na areia!
Eu e o sol.
...que deitou bem no seio do mar e dormiu sendo afagado
Pelas ondas.
Em mais uma tarde de espera.
Onde um olhar silenciou-se entre o sol e o mar.

Amne

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