21 de abril de 2009

Fazendo o impossível...



In(habitado)

Todo poeta é tolo ao acordar dançando
Na noite do dia
Eu sou tola também e carente
por nunca dormir...

Fico aqui me entupindo de contemporâneidades
e aí fica faltando passado,no meio
bem no meio, de uma saudade azul
que fabriquei dia desses

Fico então descrevendo sutilezas
apalpando o que não me pertence
e povoando lugares inabitados

Num breu dum dia de sol como hoje
Para você criança,
deixo apenas meus sonhos e algumas
palavras neste papel, que o tempo consumirá.

Amne

2 comentários:

thati disse...

O tempo é cuel... mas nem tudo está escrito em folhas de papel e é por isso que é infinito. Amizades são infinitas (mas só as especiais, tá?).
Beijão pra vc... e muita saudades

Deixo pra vc torrões de açúcar e bexigas amarelas!

uma poetinha... disse...

agradeço e retribuo! amo vc preta!