3 de julho de 2013
25 de junho de 2013
Enrolada em faz de conta
A madrugada chega trazendo as maiores dúvidas do mundo.
Colocando minha vida na fronteira do abismo das minhas loucuras particulares.
Fico buscando limites físicos para tamanha incoerência.
Tamanha ambiguidade que carrego na pálpebra esquerda.
Já tem algum tempo que minhas certezas se resumem em
mudanças incertas.
Amne
28 de maio de 2013
22 de maio de 2013
Alma Dobradura.
E de repente a metafísica das coisas, deu um nó por aqui.
Pois sempre escolhi dias bem mais infinitos.
E hoje em dia, as coisas andam com um gosto de sabão.
Fico ansiando dançar, e a dança anda estática...virando boneco de cera.
Ando querendo voar, e tenho uma asa quebrada?!
Quero caminhar nas montanhas de gelatina.
Seguindo meus gigantes de giz...
Talvez eu deva arrumar as malas.
Talvez eu deva voltar a desenhar nas paredes dos meus sonhos.
...Não consigo mais dobrar minha alma...me desculpe!
Venha comigo, a vida é um instante.
Tudo o que eu quero: dançar!
Amne - 22/05
Todo dia!
"Escrevo, pois nem sempre meus
gritos são bem compreendidos.
Então, amparo as palavras com mantas
tecidas em algodão doce.
Entre a trama, coloco olhares tão
meus....
Pois vivo a abundância do sentir. E faço
disso minha luta!"
Amne
5 de maio de 2013
14 de abril de 2013
13 de abril de 2013
12 de abril de 2013
Sensações
11 de abril de 2013
Em alguns dias

As vezes me dá medo
Pois os dias voam numa rapidez de foguete
As vezes eu acho que não dará tempo de sentir
tudo que sinto, porque eu sinto tanto e...Eu sinto muito!
E os dias infrequentes
E a vida sem retina
E as noites sem sol
...por mais que meus olhos exalem toda minha oratória em silêncios...
Por mais que eu guarde gritos nas minhas mãos pequeninas
Por mais...
Que hoje, eu colecione pedras no lugar dos nossos sonhos.
Amne
10 de abril de 2013
Sobre o ar
Eu tenho a impressão que amar é fazer uma síntese dos nossos
pormenores.
É um tal de fazer análises profundas sobre as expressões do amanhã.
O mais difícil é que a gente analisa, analisa e analisa.
E acaba adormecendo sem respostas, sem céu, sem pecados e trovas.
E acaba adormecendo sem respostas, sem céu, sem pecados e trovas.
Continuando minha pequena fabriqueta de inúteis dúvidas.
Eu fiz amanheceres com todas as águas que guardei através desses dias.
Concebendo meus poeminhas castos,
livres dos meus próprios pecados...
A verdade é que tenho marcas demais.
Minhas cicatrizes gritam.
Minhas cicatrizes gritam.
Exigindo o sublime barulhinho dos passarinhos, e nada mais.
Sempre gostei mais das coisas mais simples do mundo.
Certa vez já escrevi sobre essas
coisas esbrumelengas,
que me partem em mil fatias
que me partem em mil fatias
E desse jeitinho, sem tirar nem pôr
Como eu já disse antes:
Pobre do amor.
Que sangra sem curativo.
E que diante dos fatos, não vê motivo para continuar.
Que hoje busca uma gaveta vazia, para se guardar
durante o tempo que vier...
Empoeirando meu coração,
enquanto as folhas que escrevo se amarelam...
Amne
Que hoje busca uma gaveta vazia, para se guardar
durante o tempo que vier...
Empoeirando meu coração,
enquanto as folhas que escrevo se amarelam...
Amne
8 de abril de 2013
Amoras Azuis
Andei percorrendo as muitas rotas de fuga
Andei
querendo amoras azuis
Andei
dormindo em abismos
Andei não tendo orgulho de mim
Agora
eu choro muito mais alto,
enquanto me abraço sozinha no escuro!
Amne
7 de abril de 2013
Quando eu morava no Inferno
Enquanto uns chutam, outros lambem- me.
Com muita saliva,
toda minha carne viva.
Não vou mais consultar meu coração,
enquanto meus olhos se batem na parede.
Não vou mais colecionar aquilo que nunca tive...
Nem terás nem mais notícias, pois
Enterrei-me a pouco em um solo infecundo
Dos dias simples que tanto quis
Tocando seus anseios com a maior suavidade dessa terra.
Lhe deixarei infinitos de lembrança, aproveite.
Amne
Sobre as maiores coisas do mundo
Joaninha, decidiu que não mais
"avoaria"
estava cansada, iria então
caminhar.
Pois não aguentava mais,
uma vida tão previsível!
Amne
6 de abril de 2013
Na falta de tampinhas
Existem dias assim,
que olho para mim e queria coisas tão mais simples.
Queria pessoas tão mais cuidadosas.
Queria uma vida, e só.
Com algum barulho feliz,
algum cafuné silencioso,
e talvez e até,
algum sorriso entre os dentes.
Amne
5 de abril de 2013
Sirvam-me borboletas com coca-cola
Queria transformar palavra em toqueDedilhando a minha pele em sua vidaAndei sendo de novo menina, cheirando teus beijos friosPorque eu fico disfarçando tanta coisa , e de mimVendo você ignorar nossas possibilidadesEstou longe do que eu esperavaMesmo disponibilizando-me assim,Assim à minha maneira.Eu não me conheço, nem vocêPassividade de quem muda e,Tem dentro do peito um coração despedaçadoQue guarda amor em pedaçosQue te espera na janela,Como uma flor anunciativa de vida.Saudade.Mande lembranças,aos meus desejos exigentes.Amne
2 de abril de 2013
Quero ser grande
Amar alguém , ao que se tem feito a prova,
uma coisa qualquer ou,
O fato fictício que virou verdade?
Essa pura filosofia externa sem dimensionamentos
Que tanto tem cansado e confundido meus olhos.
e,
Nunca tive lá grandes habilidades motoras,
andar para trás se faz tão inviável
Viver utopias já me transformou no meu próprio avesso
E como diz meu filho:
"É preciso ver o que é melhor para você, mãe..."
Ai, que vontade de ser grande como ele.
Amne
Verdade!
Manuel Bandeira:
“assim eu quereria meu último poema terno
dizendo as coisas mais simples e menos intencionais”.
1 de abril de 2013
Fora do tempo
Cheguei à conclusão que os primeiros meses dos meus anos, não poderiam existir.
Esse ano, desejo que o próximo comece só em junho.
Amne
30 de março de 2013
Por onde andei?
" Fiquei tanto tempo tentando me moldar aos formatos alheios,
Que acabei fugindo de mim.
Hoje já nem sei mais quem eu seria.
Já fui feliz aos pedaços,
e por muito tempo não tenho me olhado no espelho.
Esqueci a cor dos meus olhos.
Parece que desaprendi a amar."
Amne
26 de março de 2013
Outra de mim
Tem dias que sou a pulga da formiga,
com meus restos de esperança adormecidos pelo tempo.
Tem dias que sou apenas uma lembrança de mim...
Sendo mais de qualquer outra pessoa que desconheço.
Amne Faria
21 de março de 2013
Desenhando música na manhã
Esperança se desenha na música da manhã
Pus-me a esperar-te
já tem algum tempo.
Pus-me a esperar-te
No desvio da estrada.
E até,
Enfeitei o tempo para parecer comigo, contigo...
Fazendo coleção de fitas no meu cabelo
Da mais pura morenice do brejo.
Pus-me a esperar-te
Tal qual um sertanejo vela a chuva que nunca vem.
Fiz romaria em mim
Enquanto pus-me a esperar-te
Em frente ao oratório do meu peito
E,
Chorei bem baixinho,
Sequei até as lágrimas do sol
Enquanto pus-me a esperar-te
Mas dizem que viver não é vão
Então o tive mais uma vez
Nesse mal amar
Enquanto pus-me a esperar-te
Se viver é rir ou chorar,
Nesse caso meu caro, eu sinto
Tornando infinito o agora de nós dois,
meu amor...
Amne
19 de março de 2013
18 de março de 2013
Deixa para lá
Amanheci necessitando de um sentido,
de abraço e aconchego
Adormeci no vazio,
entre meus oceanos de sombras feitas na parede
do quarto, no esquecimento de mim
Desenhando histórias além dos muros.
pegadas e reticências..."
Amne
17 de março de 2013
Tão pequenina és
De distancias tudo sabia
Entendia profundamente das maiores dores do mundo
Mas de aproximação nada entendia
afinal, sempre morou em uma caixa de sapatos...
Amne
16 de março de 2013
Momento
Mal me quer
"Sigo tentando des-ver meus pedaços
é preciso ser fecunda
mesmo há faltar-me partes
Mesmo há faltar-me azuis.
Colecionando toda a maldita falta que me sustenta
Enquanto escorre-me águas,
paredes e todas as minha amenidades guardadas
Hoje em dia, por aqui, os vazios se conversam.
Ilusão que desapercebidamente construí na areia movediça
Tenho ângulos desertos, carrego eu
doces nos bolsos
Agora, abraço abismos
Agora, nem durmo mais
Agora, recolho-me, varrendo-m
Sendo a sobra de metáforas alheias.
Tornei-me, e já me faz tempo, meandro
da minha própria sede
Minha última coleção foram migalhas de pão
e algumas súplicas que ninguém escutou
Indistinção de memórias sem acabamento nem pormenores
Ora,
Meu mundo já foi gigantesco
Num balé quase perfeito de carrossel
Hoje apelos de feridas que não se fecham."
Amne 13-03-2013
7 de fevereiro de 2013
Jardim dos girassóis
Desperdício
Tenho me sentido tão só,
mesmo quando brindo borboletas "avoando" no quintal dos meus sonhos
Na paz que morava em mim em algum lugar da história
Porque digo tanto mais entre meus silêncios
Porque fico pasma com minhas absurdices
Ando muito exausta de tanta gente razoável e,
meu pobre peito choroso se calando
Porque hoje em dia ninguém mais é feliz de verdade
Na verdade é preciso satisfazer muita gente, menos nós mesmos
Eu não entendo.
Continuo colecionando folhas secas e lembranças de girassóis vívidos de orvalho
Daquela cortina que dançava na minha janela e,
cantava lindo, feito um passarinho...
Era bonito de sentir
Antes de ontem voltei a conversar com mosquitos
desperdiçando o tempo deles
Ando me aprimorando na simplicidade de ser solidão!
Amne Faria
07/02/2013
1 de fevereiro de 2013
Doce
Lembrei de uma frase do Carpinejar, onde ele afirmou: Quem ama não economiza! E acredito que exista uma coragem ímpar em não se economizar.
Vivo fora dos meus limites, expresso até o desnecessário, muito do desnecessário. Não procuro mais entendimentos, procuro colo e cafuné. Ando muito favorável à abraços demorados, aqueles com cheiro, sorrisos e até dor. Cansei de me proteger em meus abrigos antiaéreos.
Ando bem querendo intimidade declarada, como não se render às mãos dadas ao final do dia? Hoje em dia tudo é invariavelmente quase calado, tem silêncio e abismo sobrando. Quero gritos risonhos na madrugada dos meus dias. Eu sei. Devo estar fora de mim, pois pretender amar é se unir à loucura, abrir as portas para um desespero doce. Sacrificando boa parte da minha racionalidade, meu brio e a frieza das decisões. A maior falta de convicção naquilo que você era há meio minuto atrás.
Aprendendo a dar vexames em nome de um único beijo na orelha direita. Sendo repetitiva nas carícias e nas propostas de amor. Arrematando cada suspiro carbônico. Enquanto o tempo passa e a minha mania de gerar menino e flores que crescem. Quem sabe assim me torno a mais bela e o amor de minha vida me encontre por aí num apelo de alma.
Quem sabe...Não é?
Amne Faria
19 de janeiro de 2013
De mudança
Existem dias que eu gostaria de sair de mim...
Existem dias que eu gostaria de morar em um pardal.
Amne
17 de janeiro de 2013
Genuinamente
Sou acumulativa. Minha criatividade vem da ansiedade que me surge sobre o tempo. Quero ser presente para aqueles que eu amo, amo poucos! Quero desistir de olhar aqueles que odeio. Reverencio o que desconheço. Tenho cantado cada vez mais alto. Sou chata, e acho o ser humano irritante e patético demais... Ando inquieta, etérea e debochada. Ando duvidando cada vez mais da formação histórica da Humanidade. Busco humor, mesmo ácido, na estética da dor. Acho arquétipos em tudo. Não entendo sobre o clima, vivo pegando chuva. Tenho uma comunicação falha. Não existe assimilação da minha essência. Tem dias histéricos, dramáticos e desesperadores. Tenho aprimorado minha expertise em risoto ...E me arrumado muito menos. Tem gente desacreditando da minha loucura, eu ignoro o resto. Tenho dias de divindade. Tem dias de afinidade com a coisa toda. Sou antiga e conservadora. Tenho desenhos na pele, e muitas vezes danço com eles. Tenho décadas muito especificas e datas infortunas. Entedio-me muito fácil, nada de cálculos e algumas pessoas ... Eu bocejo demais! Escolhi de novo a profissão errada! Sou sensível tipo pedra. Refletindo o presente, a reflexão codificada é ignorância. Uso linguagens quase humanas. Oscilo e vacilo. Assimilo-me através da poética do meio fio. Tenho admirado a transformação. De tudo um pouco, e sem paciência para nada. Rejeitando coisas bem menores... Metaforicamente, evoluí. Tem dias sem sensação alguma. Sou aérea e cheia de sons............................................................................................. Amne - em janeiro...
8 de janeiro de 2013
7 de janeiro de 2013
Infinita transformação
2 gotas de amor, mais três suspiros com saudade da vida e temos milagres ao despertar. Tenho aprendido os primeiros passos da vida. Sabiamente ela muda, e então, molda nossa falta de molde. E tudo isso, tem explodido milhões de bombas de chocolate em meu peito, é a anarquia do meu coração maltratado. Em versos tortos, rostos simétricos e seus olhares, campos com cheiros de vida... A vida muda, aí eu levanto a taça e brindo! Visceral!!! Não fico muda, andei quebrando espelhos e rasgando cartas, fotos e roupas velhas. Era traça demais na minha bagagem... Virei as páginas, escrevi prosa, desenhei nas paredes da sala. Gritei bem alto, tomando o gelado da chuva. Pintei as unhas do pé de azul profundo. Dancei nua sorrindo na madrugada. Inverti os polos da Terra. Parece, não sei muito bem sobre nadas... Mas bem que parece, que o bom da vida fica! .....................................................................................Amne - 07/01/2013
3 de janeiro de 2013
2 de janeiro de 2013
Existe lógica na distância?
Existe lógica na distância?
Acordei esvaziando-te as mãos,
escorrendo pelos vãos dos teus dedos, da tua vida e razão...
Andei procurando medidas e saídas
para tanta querencia,
falta e escuridão...
Diamantes são tão raros,
não deveríamos jogá-los ao chão.
Não se resolve nada só de coração
Não se existe só de vontades
Tenho saudade das miragens reais dos meus sonhos...
Sigo sorrindo das inconstâncias ,
de tudo o que a vida me tirou...
Amne
1 de janeiro de 2013
Feliz Ciclo, Amne!!!
... Em 2013, eu desejo para mim: Pessoas profundamente conectadas com suas vidas, comprometidas com a própria história e com a espécie humana. Onde minha alma, corpo e mente me mantenham equilibrada, de mente livre e com capacidade contínua de evolução e crescimento. Expansão emocional, para que eu vença cada obstáculo que a vida me ofertar. Me fazendo melhor, sem julgamentos ou pré concepções sobre tudo o que eu desconheço. Desejo amor, mas o amor mais simples que eu consiga sentir. Que ele me tome integralmente, e eu continue me arriscando pela felicidade todos os dias desse ano. Sendo apaixonada, visceral e intensa como sou sempre, com minha liberdade sempre aflorada, para escolher cada passo do novo ciclo. Pois tem algum tempo que aprendi que atrever-se é preciso. E apaixonar-se por viver é fundamental. É como respirar, a gente esquece, mas nos mantem vivos. Que eu mantenha os bons fortes vínculos que venho cultivando com algumas pessoas, fiz uma importante seleção em 2012, e colhi os frutos mais cheirosos e doces. Com o tempo a vida ensina o valor de amarmos as pessoas certas. Jamais poderei dar reciprocamente fragmentos do amor que me ofertaram em 2012. A vida ganhou um novo sentido e conheci meus amigos de verdade. Que meu corpo reflita o bom e o bem. E não mais minhas agonias... A palavra que mais gosto de falar e escutar é: INTEGRIDADE. Então, penso que meu maior desejo em 2013 é ser e estar íntegra em cada ato diário. Que eu seja justa e ponderada na construção da educação e da relação com meu filho. Que essa oportunidade de fazer alguém, seja o melhor aproveitada, com muita verdade, honestidade e respeito entre nós dois!!! Desejo que meu coração se mantenha generoso e amplo, para que eu consiga explanar tudo o que sinto. Separando o joio e o trigo, sentindo os mais simples dos sentimentos. Que eu consiga desapegar de 2012, 2011, 2010, 2009, 2008... Olhando com coragem para frente, aceitando as virtudes da vida. Desejo-me ainda muito carinho, atenção, gentilezas, trabalho, determinação, metas, amigos, amores, filho sadio, e muita muita luz em 2013. Tudo de bom, Amne! Eu te amo...................................................................................................................................................................................................................... Amne
29 de dezembro de 2012
Constatação
"Aí se abre um olho de cada vez, porque não é sempre que os olhos dizem a verdade. Aí se sorri demoradamente, agradecendo a vida. E suas constantes modificações e surpresas!!!" Amne
26 de dezembro de 2012
24 de dezembro de 2012
Smile
Resolvi que escreveria algumas palavras , mas não apenas para os meus amigos. Mas sim, como outro ser humano que deseja ajudar a modificar certas coisas para que cada um possa ser mais e mais feliz.
Vamos começar pela palavra FELICIDADE, a gente bota tanta pilha nela, que esquece que ela acontece enquanto a gente está dando um sorriso bobo com a alma. Ser feliz é apreciar as menores maiores coisas da vida. É olhar nas entrelinhas do dia a dia. É abrir os olhos pela manhã e aproveitar as mínimas oportunidades! É respirar mais profundamente, mesmo.
Olhando para o mundo e para as pessoas com o melhor olhar possível.
Os detalhes são as maiores fontes de riqueza diária. É separar, literalmente, o joio do trigo!
Agora para que olhemos para a fora, vem o passo que eu acredito ser o mais difícil, é preciso que cada um de nós olhe para dentro. E isso requer duas coisas: livrar-se dos pré conceitos e muita maturidade, essa parte dói (já vou avisando, logo). É quando a vida exige na marra teu crescimento, na marra mesmo, afinal, a gente nunca está preparo. Nunca!
E quando a gente olha bem lá no fundo, a gente se depara com o passado, o nosso, e com o futuro, aquele que deixamos de olhar já tem algum tempo, porque a gente esqueceu há algum tempo que a gente está vivo... Porque ficamos preocupados em sobreviver, e nos esquecemos de olhar para a vida!
E a vida é IMENSA! Muito maior do quadradinho que a gente teima em colocá-la...
Essa parte eu chamo de “Se reconhecendo no espelho”: Aquela fase que você consegue lembrar de quem você sonhou em ser um dia. É o que aqueles livros medonhos de auto ajuda chamam de auto- estima.
(Preciso fazer um parênteses, " - Não percam tempo lendo isso, conversem com um amigo. Não tem um desses? Saia agora e faça um novo amigo! Eles vão falar tudo o que os caras escreveram nos livros, com a diferença que você não vai gastar dinheiro, vai sorrir e ganhar um abração no final..")
Auto- Estima: É quando a gente se toca, que apesar de váaaarias coisinhas, a gente é muito legal. A gente evoluiu ...e começa a ter ESTIMA por aquilo que nos tornamos. Mesmo que estejamos longe daquilo que a gente achava que se tornaria, quando éramos adolescentes. Sabendo aproveitar melhor as situações que a vida impõe, e eu chamo essa parte de desenvolver suas habilidades: CONFIAR. Confiar em você mesmo, no seu discernimento e valores. Não é uma habilidade nada fácil de se desenvolver, pois somos fabricados com a pecinha da culpa, e sempre nos punimos por tudo.
Mas essa auto- confiança é fundamental para nos conduzirmos pela vida. É uma habilidade para exercitarmos diariamente, e para sempre.
Mas para confiarmos em nós, primeiro precisamos saber exatamente quem nós nos tornamos. Como confiarmos em quem não reconhecemos mais??? É preciso INTEGRIDADE para darmos o próximo passo.
Essa parte da integridade a gente pode parar para pensar e chegar há uma conclusão: Danou-se! As vezes a gente conduziu a vida de uma maneira tão maluca que agora ficará difícil de se manter fiel às suas palavras e compromissos. Daí fica aquele jogo de empurra dentro do peito e do cérebro da gente. Essa parte é importante: Auto- avaliação!
Nessa parte eu abro um parênteses para a importância de se livrar de alguns pesos: Culpas, preconceitos, medos e crenças. Digo sempre e repito: Nem a terra sob nossos pés está estagnada. Então, por que a gente precisa ser fixo? A graça da coisa está mesmo em se permitir mudar, transformar, evoluir... Na natureza nada é constante, reparem bem. A SABEDORIA da coisa está em se divertir ao máximo com as mudanças, transformando-as em oportunidades! Pois cada vez que a gente vai contra aquilo que precisamos, queremos e acreditamos... a gente perde a auto-fé! A gente decepciona a gente mesmo e passa a nos tratar com desrespeito.
Viver é um risco, que a maioria das pessoas abre mão, se escondendo atrás das situações por pura comodidade e COVARDIA. A maioria abre mão de saber quem é. Eu pergunto: como pode? Sinto pena dessas pessoas, jamais saberão sobre a intensidade de viver. Tudo que o produzimos literalmente acaba fazendo parte de quem somos.
Parece que a hora é agora.
2013!
Vamos olhar mais no fundo dos nossos olhos.
Vamos fazer amigos e se reconquistar todo dia.
Vamos nos perdoar e seguir em frente, pois a vida é LINDA e cheia de INCALCULÁVEIS OPORTUNIDADES!
Sejamos felizes,
FELIZ 2013!!!
23 de dezembro de 2012
22 de dezembro de 2012
Caros amigos,
estive pensando em lhes escrever sem ser redundante. E a saída que encontrei foi pensar que gosto do cara que teve a brilhante ideia de inventar o calendário. A parte boa de existir uma data que corta o tempo,o ano novo, é poder parar e avaliar o que fará de melhor dali em frente.
É uma desculpa linda que temos para renovar esperanças e sonhos...
Penso que o espírito que o natal promove é simbologicamente a manifestação de uma sociedade perfeita ( fora o consumismo- claro!), pois é uma das poucas datas que as pessoas se tocam em viver a caridade, praticar a generosidade e a humanidade.
Já imaginaram que batuta seria se essa manifestação brotasse nas pessoas o ano todo, como teríamos mais resquícios de igualdade e fraternidade?
A vida é feita de escolhas!
Então espero que cada um de nós escolha ser feliz em 2013, com amor, trabalho, respeito e muita saúde! Que cada um de nós renove seus sonhos e corra atrás na busca pela realização...
Espero que consigamos melhorar o mundo, acreditando forte nisso, nesse ano, nem que seja um pouquinho.
Que esse ano impere o simples e o equilíbrio.
um enorrrrrrrrrrrrrrrme abraço,
feliz natal
e um LINDO e,
FELIZ 2013!
Amne =D
19 de dezembro de 2012
15 de dezembro de 2012
Lindo Poema.
Letra mais linda de Luiz Tatit!...Esse cara é incrível!
"Preciso voltar a levar a sério esse negócio de brincar de palavras...
Preciso voltar a ser eu!"
Amne
Cuidado ao Sonhar
De repente a gente olha para a própria vida, e se faz claro:
Somos singelas marionetes da brincadeira Divina.
E se faz clara, a necessidade de recordar cada pedido feito à ele anteriormente.
Amne
14 de dezembro de 2012
Saudade
Amor,é quando alguém já morou ao lado do seu coração. Ao ponto de tocá-lo.
Fez morada na sua alma,
e cada vez que se distancia... Uma estrela morre!
Amne
Coragem para seguir
Agora pela manhã peguei cuidadosamente cada sentimento meu,
com carinho os dobrei, delicadamente.
Abrindo uma das minhas gavetas, eu os organizei em caixinhas.
Mas, alguns se negaram ao formato.
Não tinha muito o que eu pudesse fazer, conversei e pedi calma.
Aqueles mais agitados desdobraram-se, e ficaram dançando dentro
do imaginário do meu dia...
Amne
Muito prazer
...Vamos seguindo alertas.
Em busca dos, tão nossos, pequeninos milagres...
Venho seguindo daqui, roubando os fragmentos de alma que me faltam, que caíram pelo caminho.
Essa instabilidade do acaso, dos papéis e mais um milhão de livros gastos e de distâncias. Sigo do lado de cá, mastigando sonhos e comendo meus universos de dor.
Sorrindo das minhas coleções de desencontros, desamores e des-ilusões. Nessa travessia sem fim, só para ver se me encontro,enquanto desenho nas paredes dos meus sonhos. Uma ausência de pessoas e consolos,
Sigo.
Mas volto, as vezes, para olhar bem no fundo dos olhos daqueles que cruzo.
E olho com a delicadeza que me é assim tão peculiar.
Sabe, sigo distribuindo aquilo que busco.
Perto e distante de mim.
Como sempre foi, e é até, e então.
Reconsiderando aquilo que fui.
Somos, então, outro dia.
Quando parece que o tudo é pouco
E a força é, e anda tão rouca...inaudível.
Confissões de olhares autônomos,
E distancias cuidadosamente construídas,
com aqueles muros imaginários que fiz nas areias da praia
de uma história mal sonhada de realidade;
Sigo.
Mas volto, as vezes, para deitar em amores imaginários
Sentindo sentidos, seus cheiros e gostos
E não gosto de me machucar. Não mais...
Foi- se o tempo que eu vivia em carne viva.
As vezes eu também preciso me ler, enquanto escuto aos outros
Me compreender é extremo
Difícil, e requer muita concentração.
Ajam miudezas e simplicidades,
lápis coloridos e açúcar para me confeitar...
Ajam olhares ralos de julgamentos.
As vezes é preciso bem mais que o sentir, me sentir.
Interpretando minha coleção de pedras e de silêncios...
Porque,
Eu conheço uma menina
Que tão pequena andou sendo grande
Que de tão triste fabricou lágrimas que se transformaram em chuva
Lá, em seu quintal desértico
Que não tem certeza de nada
Se transmutando enquanto respira
Que já teve medo de quase tudo
E conversa com a esperança até hoje
Que é rabugenta e sistemática
Que gosta de gente estranha
E tardes ensolaradas
(sem falar do vento...ah o vento...)
Que respira poesia,
com sua falta de ar constante
Que canta sem saber a letra
Que dança mesmo caindo às vezes
Que adora hora certa e local combinado
Que prefere não crescer por medo da dor
Inclusive,
Que não aprendeu como ser “gente normal”
Que adora pintar os olhos e as unhas do pé
Que lê Quintana como parte da família
E prende o cabelo bem no alto
Enxergando divindade de mármore
Em sua beleza já fria
Que ri sem ter motivo
Que adora joaninha
E morder pés que ainda não cresceram
Que não gosta de quiabo
Nem de bananada...
Que se preocupa com o futuro
E que não se parece com nada,
e provavelmente, nem se pareça com ninguém
Pois foi feita do acaso pela falta de faces
E tem medo do “monstro” barata e suas antenas
Que procura tatu bola
E gosta de sorvete de limão
Que briga em palanques
(Mesmo sem saber a motivação, com seu ímpeto desenfreado e sede sabe-se lá Deus do quê...)
Que se indigna com pouco
E não tolera injustiças!
Que se esquece de tudo...Com aquela suavidade de quem dorme e acorda tarde.
Mas carrega pessoas no bolso, junto às suas balas de hortelã
Que odeia a louça na pia, mas adora brinquedo no chão
Que é criança por opção, menina por dedicação e mulher pela mais pura necessidade
Que não sabe onde é o norte
Mas anda se equilibrando no meio fio
Pois as vezes, a vida brinca de surrupiar seu chão
Ah, eu conheço uma mulher ...
Que quase não cabe mais dentro dela,
Que dobra a alma todo dia para que caiba no corpo
( e pretende aprender voar...)
E que deixa as portas sempre abertas
Para diminuir distancias...
Uma menina feita de sonhos, fracassos, conquistas
Feita de nuvem e de chão.
Feita de ar.
Feita de ilusão.
Feita só de argila, sem nome, e vinda de lugar algum.
Uma mulher com alma de menina
Uma menina com a força de uma pluma
e a vontade de um trovão.
Apenas uma menina que eu conheço.
E reconheço no espelho pela manhã...
Para quem eu digo: “Bom Dia”
... e garanto que no final vai dar tudo certo!
Mesmo quando ela se sente sozinha, pequena bem pequeninha
Porque ela é só uma menina num formado melhorado pelo tempo
que fala preguiçoso logo cedo bem cedinho,
e canta leve pros anjos dormirem...
Aquela
Que bagunça todas as suas vidas
Enquanto embala no colo dias bem mais claros que agora.
Que sente saudade daquela desconhecida
E escreve na escuridão da noite,
Com aquele nó de fuzileiro na garganta
Porque as vezes as palavras resolvem fugir do peito
Enquanto todos dormem...
Desbravando a imensidão do espaço.
Desenhando vida na escuridão
Nessa oportunidade que a noite me trás junto aos meus papéis
Minha beleza salta fora ao alcance de minhas mãos
Eis- me aqui. Muito prazer,
Amne
" onde o amor for infinito que eu encontre o meu lugar..."
3 de dezembro de 2012
Gritos
"Gritos aleatórios"
Ei você, que é feliz por nada
Cá estou ensacando minhas tristezas
Enquanto choro, meu resto de ar dos pulmões
Ei você, que é feito de vento
Cá estou amarrando descobertas
Em uma nova coleção de retalhos
Com aquela velha desilusão desenganada
Com cada gota de suor que desperdiçamos
Com meus estilhaços de futuro
Enquanto choro, porque ninguém sabes de mim
Enquanto choro, pelos amores que nunca foram meus
Nessa miséria de vidas imaginadas
Nessa distancia de corações seminovos
Que se estende pelo chão
Decorando paisagens...
Minha única serventia nessa terra
É amarrar palavras, e nada mais...
Amne - hoje...
1 de dezembro de 2012
19 de novembro de 2012
Reconhecimento
"Ela não sabia a exatidão daquele sabor em seus lábios.
Sabia apenas que era feito de um gosto triste e profundo.
Feito da falta.
Não mais reconhecia seus feitos.
Ela apenas ponderava os olhares..."
Amne Faria
16 de novembro de 2012
4 de outubro de 2012
Até logo
Hoje eu estou mais pobre. Hoje eu estou em LUTO.
Neste mundo em que vivemos, as pessoas começam bestialmente a confundir o banal do essencial. E hoje, eu posso dizer, que está faltando parte do meu essencial.
Vejo pessoas reclamando e abrindo suas bocas por tão pouco, miseravelmente dissolvendo a essência na rotina da vida, indo contra tudo aquilo que valorizo.
Hoje estou apartidária para poemas, textos, e manifestos... Eu quero apenas, olhar para a lembrança que carregarei durante todos os meus dias, até o meu ponto final.
Hoje não quero inventar saudade, quero senti-la minuto a minuto. De maneira a testemunhar mais uma página de história.
Já amanhã será outro dia...
Hoje, eu e o mundo, estamos mais pobres ao lançar um punhado de terra com um adeus dolorido, um punhado de terra que deixará uma enorme ausência no coração de cada um de nós familiares e amigos.
Mas para falar dele, não cabe o vazio, nem mesmo a morte. Mesmo mais pobre, falarei da sua VIDA...Preciso de paz na despedida...
Em 16 de junho de 1927, nasceu um grande homem. E hoje, ele nos deixa, carimbando em nossas almas a essência do que é viver de verdade.
É impossível não falar de suas virtudes: perseverança, trabalho, humor, integridade, discernimento, resistência, ternura, dignidade, sabedoria, serenidade e creio que a maior delas, sua maior virtude sem dúvida, HUMILDADE.
Foi assim,com muita humildade, que construiu, lá no interior de Goiás, uma família da qual se orgulhava e citava sempre que possível. Com onze filhos, 25 netos e 23 bisnetos, se assina o que chamamos de exemplo de vida.
Quantas pessoas conhecemos, que podemos dizer dignas de tamanhas virtudes? O mundo perde... Certa vez, li : “A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.”
Tão humilde ele foi. Conhecia a fundo a sabedoria dos homens, e isso meus caros, nenhum banco de escola lhe forneceu. Sempre alimentou os seus, com o suor de sua inchada, e riu com a alma inteira, nunca espedaçada, como fazem a maioria dos letrados que conheço.
Pagou todas as suas contas, e em cada ato vivido, produziu simplicidade. Leonardo da Vinci, afirmou que: “A simplicidade é o último grau de sofisticação.”
E como pode meu Deus, um singelo grande homem ter tamanha sapiência? ...Pois ele tinha. E com muita ternura ensinou para cada um de nós a igualdade e fragilidade humana, o valor do trabalho e da verdade.
É difícil não chorar, ao compreender o tamanho de nossa enorme perda hoje.
Fico pensando, e almejando que eu jamais perca meu tempo com coisas menores, e possa ser grande como ele foi, valorizando as coisas certas!
Que o pouco ou o muito que eu viva, transcreva em passos a frase Martin Luther King:
“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.” Ele provavelmente, não conheceu Luther King em sua forma filosofal, mas sábio como ele só, viveu dessa forma.
Seu amor pela vida, pelas crianças e pelas pessoas, definiu para nós o homem que foi.
Sempre servirá de exemplo de humildade, retidão, amor e trabalho.
Hoje eu fiquei mais pobre e o mundo também!
Sua essência tocou e afetou a todos nós, vovô!
Um dos maiores e melhores homens que já conheci...
E por sua infinita amizade e compreensão deixo meu maior abraço, e aquele sorriso que me ensinou ser importante para o coração. Que sua dignidade impere dentro de cada descendente. E que sua luz jamais se apague.
Vá com os anjos!
Até a próxima vez...
sua neta,
Amne Faria
3 de outubro de 2012
"Procura-se por pessoas inteiras"
A humanidade está em crise decadente ainda?
Desumana, e quase em fase de absoluta decomposição.
Não sei não, mas eu, em especial essa semana, estou extremamente preocupada com todos nós.
É difícil não ser repetitiva, e em termos corriqueiros, com nossa completa falta de amor.
Cada vez é maior a vontade de ser qualquer outra coisa, em formato melhorado e menos dolorido.
Nosso Deus, estou tão cansada, dessa hipócrita massa fria...
Antes eu gritava com tanta força para que me escutassem, hoje, sequer, quero ser escutada.
Perdi o respeito pela palavra falada!
E diante a completa falta de respeito, o que sobra?
O auge da consideração lá no escritório, por exemplo,
é quando alguém tira o fone de ouvido quando o telefone toca e,
destina-se a entregar o telefone dizendo:
" É para você."
Cada vez sinto menor a vontade de interagir com o mundo.
Meu advertido e complexo mundo particular, me parece tão mais intenso...
Sinto falta de miudezas, de delicadezas e sorrisos feitos de alma.
Sinto falta de respirar no topo de qualquer lugar, com meus olhos bem fechados.
Enfim, a chuva voltou, e fiquei contemplando os pinguinhos transparentes lá na minha janela
...eles pareceram livres...
Os segui com a ponta dos dedos na janela ontem.
E eu chorei, olhando a chuva.
Pensei em desenhar casulos nas paredes da sala.
Densos e imensuravelmente aconchegantes, para eu me deitar.
Os meus dias tem sido muito difíceis, não gosto de "coitadismos"...
Mas, cansei de penar à humanidade.
Encontrei uma antiga caixa, cheia de mim.
A tampa rasgou com a história.
Fotos e bilhetes do tempo em que eu sorria...uma fita cassete da Nina Simone, rs.
Quem eu já fui, ali, tudo dobradinho com cheiro de passado.
Sinto tanto, eu sinto muito, eu sinto saudades!
O que fizeram de mim?! Para onde fui?!
Para aonde iremos assim?
Será que ninguém mais vê?
É uma luta inútil, esta de hoje em dia.
E olhar para isso, me fere...
Noites longas, e dias cada vez mais curtos...
Amigos muito doentes, sim.
Coisas ruins acontecem mesmo com boas pessoas.
Na caixa escrevi: "Até as pétalas das flores me pinicam!..."
Genial.
(Deus, eu tinha quatorze anos!?)
Elas sempre me incomodaram.
Hoje me rasgam. Reduzindo-me à migalhas...
Olhando para a chuva.
A gente não foge do nosso destino, mesmo.
As vezes, muitas, a chuva escorre nos nossos olhos, outras aqui dentro.
Ainda dentro da caixa...
É uma luta inútil, talvez quando tudo isso passar, compreendam.
Não quero mais enxergar além.
Talvez a ignorância seja libertadora, rs.
Talvez dentro dela exista a pureza da felicidade.
Quanto mais sei, mais sofro...
Então, mais me afasto de Deus e me busco nas orações.
Nossas pequenitudes...
Tem algum tempo que não quero mais fazer parte de nada.
Tem algum tempo que deixei de crer em qualquer coisa, apenas olho para a chuva na janela.
Talvez tamanho silêncio, seja para alcançar os decibéis dos olhos cegos.
A potência máxima do caos que vivemos...
Sinto muito por todos nós. Eu sinto mesmo...
Boa noite.
Amne
- 22/09/2012-
27 de setembro de 2012
23 de setembro de 2012
22 de setembro de 2012
21 de setembro de 2012
21-09-2012
... Delirante é essa vida que vivemos. ...Ando precisando, desesperadamente, tirar o pó da minha alma. Depois, ajeitar a cara. O hospício as vezes me parece tão aconchegante... Preciso: Diminuir todo o peso, comprar um pão, e sorrisos novos, não seriam nada mal. Penso em sair pelo mundo, olhando nos olhos... Enxergando em detalhes. Amne
11 de setembro de 2012
1 de setembro de 2012
Dislexia
"Para a comida das orcas, Krill!"
"Quanto mais eu canso, mais eu cresço
e encontro nas miudezas
meus maiores amores!"
Bom dia, DIA!!!
Amne
20 de agosto de 2012
Grande falta de entendimento
17 de agosto de 2012
Sem chance
Por dentro
15 de agosto de 2012
13 de agosto de 2012
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