28 de junho de 2009

Uma vez eu ganhei um apito!


"Soprando"

O que se escreve é muito pouco, perto do que se sente.
É ser hipócrita com a mente.
Nosso pincel de tristezas, dentro das telas pintadas com preto.
Dá para crescer para dentro?E tirar magia das palavras perdidas?
Que mel este, que escorre dos olhos sem pedir?
E nunca acaba, nesta Terra onde nada mais nasce...

Experimente andar para fora para ver o que acontece?!
Experimente correr sem respirar.
Experimente por um minuto, mudar o caminho da bala.
Experimente engolir o choro sorrindo!
Experimente andar no deserto descalço.

Fuja se quiser.É desnecessário...
Teu olhar vai continuar geometrizando o sol.
Deixando ele quadrado,tão frio,tão só.
“pense” na lógica
Que agora passou à redonda.
Porque a sina do cego é sentir.
Acredite!

Aquelas ilusões que antes não tinham serventia.
Agora são a ternura do toque nas pálpebras.
Um toque...cheio de suavidade!
Uma lágrima, ou apenas sussurros que o vento carrega em direções opostas.

Por que não se deixar ir ou vir?
Teimando em permanecer...

Existe um tom nesta contradição
Embora um arco-íris nas similaridades,
porque assim são os seres brotados da mesma costela.
Sentindo tudo ao mesmo tempo, e tentando fugir dos próprios anseios.

Apitos são lembranças pálpáveis daquilo que nunca existiu.
Pretensões oníricas, e demasiadamente belas com a felicidade.

Amne

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