2 de julho de 2009

Oração


Minha pele doce e clara
mais uma vez se armou com ferro frio
faltou-me proteção novamente!
Eis a normalidade do vento,
onde eu nunca tivera a proteção necessária,
o cuidado de quem vela o sono.
O tudo tornando-se vazio
e minha delicadeza escorrendo no ralo
junto as lágrimas quentes
vindas no frio que chegou avassalador.
Das dores que vieram
esta tão perfurante,
zombando de meus valores e crenças
como se eu fosse só pó, fosse feita de feiuras tão humanas.
Em que momento, o erro de ser eu assim tão pura,
foi tão grande?
Por que a vida prepara tantos caminhos desertos,
e prova minha resistência dia à dia?
Amne

Imagem: O pranto de Nossa Senhora

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