16 de novembro de 2009

Nossas Máscaras


Uma modificação interna
Em um dia qualquer
O infinito dentro do meu peito
Como se isto fosse normal

A expansão de meus sentidos
A retração de meus pecados
E sobre amanhãs quem é que pode dizer?

Passo a passo rumo ao tudo
Que se confunde com o meu nada
E sobre o que fui quem é que pode dizer?
Minhas improfundidades improváveis
Nos vagões perdidos entre as vontades que me deixaram triste no último verão...

Sobre a ressurreição quem é que pode afirmar?
Vivo o amanhã, resgatando os dias que já fizeram parte de alguma lembrança minha...
Anseio os dias que virão e suas páginas brancas
Como quem descobre a vida pela primeira vez.
E sobre a vida quem é que pode dizer?
A tragédia está no saber das coisas, e a comédia no surpreender-se ainda!
Amne

2 comentários:

.thiago.cervan. disse...

quero você vivendo da escrita!

uma poetinha... disse...

quando eu tinha cinco anos decidi que seria poeta...penanão ter nascido na Europa...Eu também me queria vivendo de escrever...minha paixão, vocação...meu vício e minha doença diária!beijão
Sonhando vamos?