12 de outubro de 2009

Lá no interior


A vida é quem cega, ou nós na crença de paz?
A distância, fizemos sem sentido.
Finalmente algo ímpar.
Porque cada segundo é grande pro pensamento
Numa casa velha, cheia de lembranças gastas...
lá no interior...
O nosso.

Continuo aqui calculando minutos entre
A continuidade daquilo que se partiu, e a própria vida que vem.
Avaliando o inteiro, nem sei dizer o que em mim permaneceu.
Na luta silenciosa
Na lágrima em números pares
E na dor que nunca termina...

Vai ver, foi só um sonho feio em uma noite escura.
A dificuldade tão minha ...
Se acha no medo que eu tenho de trovões, e da falta de luz.
Continuo tão pequena...
Esperava ao menos amizade.
Amne

Um comentário:

Paula Figueiredo disse...

Linda poesia... tão delicada... suave, muito gostoso de ler!
Abraços!