20 de agosto de 2009

Dor aos pouquinhos


Falei pro meu peito
Calma... logo a saudade calma
Pensei em sentir pouca
Percebi que tem segundos eternos na saudade
E dias que não se acabam, viram saudade contada
Pros outros
Contrariada de dor da saudade
Coloquei o relógio pra trabalhar do avesso
A saudade cresceu na proporção do tempo ao contrário
Aí triste fiquei, contando segundos que nem ousaram andar pra frente
Eles sabiam que a saudade cresce com o tempo
Acho que vou usar a frase do menino: Cuidado frágil .
Vou estampar em minha testa.
Quem sabe a saudade me deixa?
Passando desapercebida ao meu lado.
Porque ela deu pra morar em mim,
rolando água com açúcar
Que brota na fonte do meu peito.
Amne

Imagem: Olhares.com

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